De acordo com dados do Banco Mundial, o comércio exterior sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi em 2021 o maior da série histórica (iniciada em 1960): 39%
O Brasil bateu recordes em corrente de comércio exterior – importações e exportações – entre os anos de 2019 e 2022, movimentando meio trilhão de dólares no período.
Além de crescer em termos absolutos, essas transações também apresentaram avanço proporcional. De acordo com dados do Banco Mundial, o comércio exterior sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi em 2021 o maior da série histórica (iniciada em 1960): 39%.
Para Celso Grisi, professor de Comércio Exterior da USP, nos últimos anos, o Brasil registrou números importante e relevante no cenário internacional. “Em 2020, as exportações brasileiras chegaram a R$ 209 bilhões, um aumento de 6% em relação a 2019, segundo dados do Ministério da Economia.
Grisi cita também a redução do saldo comercial negativo. “Este resultado, que é diferença entre importações e exportações, estava na casa de R$ 35,5 bilhões em 2019, enquanto em 2020 esse valor foi reduzido para R$ 11,5 bilhões”.
O professor destaca ainda os acordos comerciais fechados nesse período. “Esses contratos têm potencial para aumentar as exportações brasileiras e atrair mais investimentos estrangeiros ao Brasil. Foi quando registramos um aumento de exportações para a China, principal parceiro comercial do país”, diz.
Ele lembra que o comércio exterior brasileiro também é influenciado por diferentes fatores, como a conjuntura mundial, demanda por produtos brasileiros, políticas cambiais e comerciais dos países parceiros.
“Nem tudo pode ser atribuído como iniciativa do governo. Há muita coisa que aconteceu, ou seja, a própria estrutura ou a conjuntura econômica mundial favoreceu resultados interessantes que foram obtidos”.