Segundo o empresário Alex Nabuco dos Santos, o ambiente corporativo sofreu uma metamorfose acelerada nos últimos anos, impulsionada pela necessidade de flexibilidade e resiliência. Coworkings e espaços híbridos emergiram como a solução mais robusta para a nova cara dos escritórios pós pandemia, redefinindo o conceito de ambiente de trabalho. Essa mudança não é apenas uma tendência, mas uma reestruturação fundamental do mercado imobiliário comercial. As empresas estão buscando modelos que equilibrem a necessidade de interação presencial com a eficiência do trabalho remoto, e os espaços flexíveis se encaixam perfeitamente nessa equação.
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Coworkings: flexibilidade estratégica e otimização de custos
Historicamente, os coworkings eram vistos como um recurso para startups e freelancers. No entanto, a crise sanitária global demonstrou seu valor estratégico para corporações de todos os portes. O principal atrativo é a flexibilidade contratual: a capacidade de expandir ou reduzir a ocupação rapidamente, sem o compromisso de longos aluguéis de lajes corporativas tradicionais. Essa agilidade na gestão de espaço é vital em um cenário econômico de incertezas. Além disso, os coworkings oferecem um modelo all-inclusive, onde custos de manutenção, infraestrutura de TI e serviços de apoio já estão embutidos, simplificando a gestão financeira das empresas. Essa otimização de custos e a eliminação de despesas de capital com mobiliário e reformas tornam o modelo altamente competitivo no mercado imobiliário corporativo.
O conceito híbrido: pontos de apoio descentralizados
A nova cara dos escritórios é inegavelmente híbrida. Grandes empresas, que adotaram o trabalho remoto em massa, agora utilizam os coworkings como pontos de apoio descentralizados em diversas regiões de uma metrópole. Isso permite que colaboradores que moram longe da sede central tenham um local de trabalho profissional mais próximo de casa, reduzindo o tempo de deslocamento e aumentando a qualidade de vida. Essa estratégia diminui a necessidade de manter grandes e caros escritórios centrais. Como considera o especialista Alex Nabuco dos Santos, essa descentralização não só otimiza os custos com aluguel, mas também contribui para a valorização imobiliária de regiões periféricas, ao levar infraestrutura e demanda comercial para áreas que antes não eram prioritárias no circuito de escritórios.

Design e experiência: foco na colaboração e bem estar
O design dos espaços híbridos e coworkings modernos é fundamentalmente diferente do escritório tradicional. O foco mudou de estações de trabalho fixas e individuais para áreas colaborativas, lounges confortáveis e salas de reunião equipadas com alta tecnologia para comunicação remota eficiente. O objetivo é transformar o escritório em um destino, um lugar onde as pessoas queiram ir para se conectar, colaborar e absorver a cultura da empresa. Essa ênfase no bem-estar e na experiência do usuário é a essência da nova cara dos escritórios. Para o empresário Alex Nabuco dos Santos, a incorporação de elementos como luz natural, biofilia (uso de plantas e elementos naturais) e espaços de descompressão é uma resposta direta à necessidade de criar ambientes mais humanos e menos estéreis.
Impacto no mercado imobiliário comercial e a readequação de ativos
A ascensão dos coworkings e espaços híbridos força o mercado imobiliário comercial tradicional a se readequar. Lajes corporativas antigas, que não podem ser facilmente divididas ou adaptadas a layouts flexíveis, enfrentam um risco de obsolescência e vacância. Os proprietários de edifícios de escritórios estão cada vez mais investindo em reformas para incluir amenidades de nível hoteleiro, infraestrutura de tecnologia de ponta e oferecer mais flexibilidade em seus contratos de aluguel para competir com a oferta dos espaços flexíveis. Como sugere o empresário Alex Nabuco dos Santos, a capacidade de um edifício de oferecer um ambiente flexível e tecnológico é o novo indicador de liquidez e atratividade no setor comercial.
O Coworking como ferramenta de cultura e inovação
Para além da otimização de espaço, os coworkings funcionam como centros de cultura e inovação. Eles expõem os colaboradores a uma diversidade de indústrias e profissionais, estimulando a troca de ideias e a criatividade. Empresas que utilizam esses espaços, ou que criam seus próprios ambientes com essa mentalidade de comunidade, promovem uma cultura de abertura e colaboração, essencial para a inovação. Conforme explica o especialista Alex Nabuco dos Santos, a comunidade e o networking inerentes aos coworkings agregam um valor intangível que o escritório tradicional dificilmente consegue replicar, consolidando-os como a nova cara dos escritórios pós pandemia. Essa atmosfera dinâmica é um benefício adicional que as empresas pagam para acessar, elevando a percepção de valor desses ativos imobiliários.
Coworkings: a flexibilidade como padrão!
A demanda por coworkings e espaços híbridos representa uma mudança permanente no mercado imobiliário comercial. A rigidez do modelo de locação tradicional está cedendo lugar à flexibilidade, à conveniência e à qualidade de vida. A nova cara dos escritórios pós pandemia é modular, tecnológica e centrada no ser humano, ditando novos padrões de investimento e desenvolvimento para quem busca prosperar neste setor.
Autor: Stephy Schmitz