O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que um corte na taxa de juros não deve ocorrer nesta semana, devido às incertezas econômicas. Segundo ele, o cenário atual ainda não oferece a segurança necessária para uma redução na Selic.
Mello destacou que, apesar das expectativas do mercado, o Banco Central deve adotar uma postura cautelosa. Ele ressaltou que a inflação ainda é uma preocupação e que a política monetária precisa ser conduzida com prudência para evitar riscos desnecessários.
O secretário também mencionou que a economia brasileira está em um momento de transição, com sinais de recuperação, mas ainda vulnerável a choques externos. Ele enfatizou a importância de um ambiente econômico estável para que cortes na taxa de juros possam ser realizados de forma segura.
Além disso, Mello apontou que o governo está focado em medidas estruturais para garantir um crescimento sustentável. Ele citou reformas e investimentos em infraestrutura como pilares para fortalecer a economia e criar um ambiente propício para a redução dos juros no futuro.
O secretário também comentou sobre a importância de uma coordenação entre a política fiscal e a política monetária. Segundo ele, um alinhamento entre essas políticas é crucial para alcançar os objetivos econômicos de longo prazo.
Mello afirmou que o governo está comprometido com a responsabilidade fiscal e que medidas estão sendo tomadas para controlar o déficit público. Ele acredita que uma gestão fiscal responsável é fundamental para criar condições favoráveis para a redução da Selic.
Por fim, o secretário destacou que a comunicação clara e transparente do Banco Central é essencial para manter a confiança dos investidores e do mercado. Ele elogiou a atuação do Banco Central e afirmou que a instituição tem sido eficaz em suas ações e comunicações.
Em resumo, Guilherme Mello deixou claro que, apesar das expectativas do mercado, um corte na taxa de juros não deve ocorrer nesta semana. Ele enfatizou a necessidade de cautela e a importância de um ambiente econômico estável para que futuras reduções possam ser realizadas de forma segura.