Um estudo do McKinsey Global Institute revela que a igualdade de gênero pode aumentar o PIB mundial em até 11%, injetando cerca de R$ 60 trilhões na economia global até 2025. A pesquisa, que analisou dados de 118 países ao longo de 13 anos, destaca o impacto positivo da participação feminina no mercado de trabalho.
A presença das mulheres no mercado não só fortalece as economias, mas também gera um ciclo de benefícios sociais. Mulheres com maior poder econômico tendem a investir mais em suas famílias, resultando em maior produtividade e inovação. Exemplos de sucesso incluem Ruanda e Etiópia, onde políticas de igualdade de gênero levaram a avanços significativos.
Em Ruanda, após o genocídio de 1994, políticas focadas em gênero resultaram em mulheres ocupando 61% dos assentos parlamentares, o maior percentual do mundo. Na Etiópia, investimentos em educação para meninas aumentaram a alfabetização e melhoraram a saúde, reduzindo a desigualdade de gênero.
A igualdade de gênero também beneficia os homens. Em sociedades mais igualitárias, homens relatam maior satisfação com a vida e menos estresse, desafiando normas tradicionais de masculinidade. Isso reforça a importância de políticas que promovam a igualdade no mercado de trabalho.
Para avançar na igualdade de gênero, o estudo sugere cinco medidas: manter o suporte financeiro e técnico para iniciativas de igualdade, envolver homens e meninos nas ações, adaptar estratégias aos contextos locais, fortalecer instituições e promover a educação.
Essas ações são essenciais para criar uma sociedade mais equilibrada e saudável. A promoção da igualdade de gênero não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia econômica inteligente que beneficia toda a sociedade.
O estudo conclui que, ao dar às mulheres as mesmas oportunidades econômicas que os homens, o mundo pode alcançar um crescimento econômico significativo, beneficiando a todos.