Os municípios com os piores níveis de desenvolvimento do Brasil são o retrato de uma realidade alarmante e, muitas vezes, ignorada pelo debate público. Em pleno ano de 2025, milhões de brasileiros ainda vivem em regiões onde faltam serviços básicos, infraestrutura mínima e oportunidades de trabalho. Segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, que avaliou mais de 5.500 cidades com base em dados de 2023, 249 delas apresentam um nível crítico de desenvolvimento. Esses números mostram que os municípios com os piores níveis de desenvolvimento do Brasil permanecem estagnados em condições semelhantes às do final do século passado.
Enquanto algumas regiões do país avançam em educação, saúde e geração de renda, os municípios com os piores níveis de desenvolvimento do Brasil parecem paralisados no tempo. Em muitos casos, há apenas um médico para cada dois mil habitantes e as escolas carecem de estrutura e professores qualificados. A economia local depende quase que exclusivamente da administração pública, o que revela uma baixa diversidade econômica. Essa dependência torna os municípios com os piores níveis de desenvolvimento do Brasil ainda mais vulneráveis a crises fiscais e à má gestão de recursos públicos.
Os dados da Firjan indicam que as cidades consideradas críticas têm, em média, 23 anos de atraso em relação às cidades com melhores índices. Isso significa que os moradores desses locais enfrentam condições de vida semelhantes às dos anos 2000, enquanto o restante do país caminha para a digitalização, energias renováveis e inteligência artificial. Essa desigualdade expõe um abismo social profundo e escancara o desafio de integrar os municípios com os piores níveis de desenvolvimento do Brasil a uma realidade mais justa e moderna.
A distribuição geográfica desses municípios revela outro problema estrutural: nove dos dez municípios com os piores níveis de desenvolvimento do Brasil estão localizados nas regiões Norte e Nordeste. Estados como Pará, Amazonas, Maranhão, Roraima e Acre concentram as cidades com menor pontuação no índice. Essa concentração regional demonstra que os municípios com os piores níveis de desenvolvimento do Brasil são também os mais distantes dos centros de poder e decisão política, o que dificulta ainda mais a implementação de políticas públicas eficazes.
É importante destacar que os municípios com os piores níveis de desenvolvimento do Brasil não sofrem apenas com a falta de recursos, mas também com a ausência de planejamento estratégico. A Firjan defende que o índice serve como ferramenta para orientar políticas públicas, permitindo que gestores analisem os pontos críticos e ajustem suas prioridades. A utilização inteligente desses dados pode ajudar os municípios com os piores níveis de desenvolvimento do Brasil a saírem da estagnação e começarem a construir um futuro mais promissor para suas populações.
Entre os dez piores colocados no ranking, estão cidades como Curralinho, Melgaço e Limoeiro do Ajuru, todas no Pará, além de Ipixuna, no Amazonas, que aparece como o município com o pior índice do país. Essas localidades, que somam dezenas de milhares de habitantes, enfrentam problemas crônicos como ausência de saneamento, saúde precária e evasão escolar. A visibilidade dada a esses dados é fundamental para que os municípios com os piores níveis de desenvolvimento do Brasil não sejam esquecidos no debate público e nas ações do Estado.
A disparidade entre os municípios com os piores níveis de desenvolvimento do Brasil e os mais avançados é um reflexo direto da má distribuição de investimentos e da falta de políticas estruturantes que promovam crescimento regional sustentável. A solução não virá de ações isoladas ou pontuais, mas sim de uma estratégia nacional integrada que priorize a equidade territorial. O futuro dos municípios com os piores níveis de desenvolvimento do Brasil depende de investimentos em educação, infraestrutura, conectividade e capacitação profissional.
Por fim, é necessário que o Brasil encare essa realidade com a urgência que ela exige. Os municípios com os piores níveis de desenvolvimento do Brasil não são exceções distantes: eles fazem parte de um país que precisa se comprometer com a justiça social e o crescimento igualitário. Ao dar visibilidade a essa situação, podemos cobrar ações concretas e garantir que nenhum brasileiro fique condenado a viver no atraso por falta de oportunidades. O desafio está posto e os dados mostram o caminho: resta saber se haverá vontade política suficiente para mudar esse cenário.
Autor: Stephy Schmitz
